Querem ver que ele se converteu à seita?! Não, meus amigos! Eu não apoio extremismos nem padeço de fobias. Eu como é de tudo, de forma flexível, conforme o que me apetece, mas com equilíbrio e nas devidas proporções, sempre respeitando (com diferentes níveis de rigidez variáveis em função dos objetivos) um balanço energético e uma divisão de macronutrientes que vá ao encontro dos meus objetivos, sejam eles perder gordura corporal, ganhar massa muscular ou manter um certo peso. P.S. Depois de uma refeição tão espetacular, estraguei tudo com uma laranja.
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1101 kcal
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Líp: 33,03g | Prot: 117,57g | Carbs : 91,49g.
Almoço: Banana, Amoras, Dia Flocos de Aveia, Gresso Leite Magro, Prozis 100% Whey Prime, Continente Equilibrio Iogurte Natural Slim 0%. Jantar: Laranjas, Gema de Ovo, Clara de Ovo, Pingo Doce Tiras de Bacon. Snacks/Outros: Prozis 100% Whey Prime, Gresso Leite Magro. mais...
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Comentários
Já agora, qual a a estrategia que segue? Controlo de macros, calorias? Apenas curiosidade.
Ps: ainda não percebi a seita, mas ainda vou ao pubmed ver se há algum estudo sobre isso (estou a meter-me consigo, tem sido uma troca interessante e à conta do Diogo andei a ler vários estudos, o que é sempre bom).
15 mai 19 por membro: filomenavitorino
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Força Diogo. A laranja não é estragar.... é um miminho.... de vez enquanto também merecemos
15 mai 19 por membro: pipinha77
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Eu estava a brincar quando me referi à laranja! Adoro laranja, adoro fruta no geral. Como muita. Principalmente no verão que é fresquinha!
15 mai 19 por membro: Diogo Ventura
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A estratégia que sigo é basicamente o que postei. Controlo as calorias (factor número 1 de importância), estabeleço os parâmetros de ingestao de proteína (factor número 2 de importância) que são mais elevados em fases de perda de peso e menos elevados em fases de manutenção de peso ou ganho de massa muscular, vou regulando a ingestão de hidratos e gorduras conforme a preferência e/ou nível de actividade física. Por vezes até ciclo estes dois macronutrientes.
Como de tudo porque sou omnívero. Por vezes como doces ou fast food, não porque sejam viciantes, mas porque sou ser humano e tenho papilas gustativas a funcionar. Não pareço um extraterrestre ou obcecado quando vou a um evento social ou uma festa, porque como de tudo e sei fazê-lo de forma mais intuitiva porque conheço as composições dos alimentos. Quando vou ao cinema como pipocas e bebo coca cola. Como porções de verduras e fruta, bebo água, como quando tenho fome e nunca passei fome para alcançar os meus objetivos. Só se passa fome quando se pretender atingir um nível de gordura corporal muito baixo, tipo 8%, aí sim é complicado mas também já nem sequer é benéfico para a saúde e só o faz quem quer mesmo por objetivos que não têm nada a ver com saúde. Para quem diz que contar calorias é passar fome, não é de todo verdade!
Muito sucintamente, é isto.
15 mai 19 por membro: Diogo Ventura
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Filomenavitorino, partilhe também sua estratégia e a forma como se alimenta. Que objetivos tem. Em que se baseia. Na partilha enriquecemo-nos!
Quanto à seita, trata-se de um nome que me parece bastante adequado para aqueles que propagam teorias extremistas e fóbicas da conspiração, assentes num pensamento a preto e branco, e baseado na experiência individual de um guru, em vez de fundamentadas pelos princípios estabelecidos da ciência. Esta seita, não ajuda as pessoas com fundamentos bastante simples e práticos de como nos alimentarmos melhor, apenas impinge ideias (que vão contra as recomendações ou bases científicas) e que para isso desbobinam uns conceitos muito giros com palavras caras para parecer que sabem do assunto. Mas, infelizmente é assim que se vendem bestsellers. Não com conhecimento, mas com informação, títulos chamativos e promessas de salvação a negrito.
Ao fim ao cabo, as que precisam de ajuda não entendem nada mas como a informação parece ser credível, acabam por se converter aos evangelhos cegamente e adoptam planos alimentares rígidos em vez de se reeducarem e aprenderem o equilíbrio e a flexibilidade.
Acredito que nos devemos ajudar nos princípios orientadores, em vez de partilharmos uma lista de alimentos que devemos comer para o resto da vida. Devemo-nos ajudar uns aos outros a comer, não a fazer uma dieta eterna.
15 mai 19 por membro: Diogo Ventura
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Olá Diogo, só uma questão, como contabilizas as pipocas do cinema? Da para pedir para eles pesarem? Tenho receio de comer porque não sei como registar.
15 mai 19 por membro: tiago.machacaz
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Há várias formas:
1. Fazes tu as pipocas em casa e levas. O que te permite ter a noção do que estás a comer com máxima exactidão (eu não faço isto!)
2. Levas uma balança de casa, colocas em cima do balcão do cinema e pedes ao funcionário para colocar o baldinho das pipocas em cima da balança. (eu não faço isto!!!!!!!!)
3. Tentas ingerir bastantes menos durante o dia (hidratos e gorduras) para que na hora de comeres as pipocas fique, à partida, mais equilibrado (por vezes faço isto)
4. NÃO CONTABILIZAS! Come o raio das pipocas! Sem culpa, sem stresses, sem obsessões! E no dia seguinte volto de novo ao plano, como se nada tivesse acontecido. Não será um balde de pipocas que impedirá alcançar os teus objetivos! A não ser que comas todos os dias.... Ahaha (eu faço isto! )
15 mai 19 por membro: Diogo Ventura
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Ontem escrevi um texto mas não ficou publicado... estranho.... será da tal seita que diz que anda por ai?
Ora bem, eu já segui várias estratégias, como estou ligada ao sector da saúde, comecei por seguir as guidelines: comia alimentos light (fobia à gordura) e tomava danacol para tentar controlar o colesterol... Cereais integrais ao pequeno almoço, leite magro a acompanhar, por aí.
Segui também as orientações da dieta mediterrânea.
Mais tarde, por uma questão de ética, experimentei plant based (ou seja, vegetariana quase estrita durante a semana, almoços de fins de semana lá comia carne/peixe).
Mas sempre tive um problema: muito inchaço abdominal. Por mais que comesse fibra,legumes, alimentos saudáveis, por mais que fosse magra (1,63 e peso à volta dos 50 kg) a barriga mantinha-se inchada e, pior, com dores. Tentei eliminar os lácteos (melhorou ligeiramente), tomar probióticos, beber água de monchique, tomar cloreto de magnésio, etc...
No ano passado foi-me diagnosticado diabetes tipo2, foi aí que descobri a low carb high fat. Que me ajuda imenso a controlar as glicémias, hipers e hipos.
16 mai 19 por membro: filomenavitorino
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Deixei de cumprir low carb no inverno (começaram as festas de aniversário, só um docinho aqui e ali) e quando dei por mim estava novamente na fase de "tenho de ter chocolate comigo senão panico" (daí concordar que açúcar é viciante sim, quando deixo de comer posso ter chocolate na gaveta que não lhe toco, mas se por acaso entro na onda de comer um pouquinho aqui, outro ali, lá começo a querer comer todos os dias.
Portanto hoje em dia faço low carb high fat e, pasme-se, o médico que me segue no hospital diz ser impossível eu ter diabetes (mas tenho e a prova disso é que se abusar nos hidratos, como fiz quando comi meio balde de pipocas doces no aniversario da filhota, a glicémia sobe para mais de 200).
Em tempos tivemos uma formação aqui no serviço sobre alimentação mediterrânea, ao relatar a minha história à nutricionista que aqui veio, ela disse-me que é uma estratégia perfeitamente válida e adequada, aumentar as gorduras, baixar os hidratos de carbono. Outro médico que me segue no Centro de Saúde é também adepto de low carb. Nos últimos tempos saíram vários estudos que comprovam que é uma boa opção para quem tem diabetes (a associação americana de diabetes já incluiu a low carb como recomendação para os doentes).
16 mai 19 por membro: filomenavitorino
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O problema está logo no início do seu comentário: "deixei de cumprir a dieta low carb". Aliás não é um problema, são dois. O primeiro coloco-o em forma de pergunta: mas vai ficar em dieta para sempre? O segundo, é precisamente o facto de a dieta cetogenica ser difícil de manter por conta do facto de que a alimentação é um ato social e nem todos à nossa volta se regem pela "low carbice"
Vou responder ao seu comentário no meu perfil, porque a resposta ficou gigante... Se quiser, espreite lá! 😊
16 mai 19 por membro: Diogo Ventura
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Deixei de cumprir a low carb à risca mas mantive um aporte de hc bem inferior à média do português médio. Sem medir a glicémia tive a noção de que tinha mais sede, mais poluria, tudo sintomas de alguma instabilidade na glicémia (provavelmente estava a comer cerca de 100 g diárias).
No entanto qual a alternativa à low carb? Passar a ser medicada. Qual o contra? É ver na bula da metmorfina.
Se a low carb é para todos? Não, não é. Os meus pais são diabéticos e nunca iriam aderir a este tipo de alimentação, não porque seja um sacrifício mas porque vai contra aquilo que todos os outros comem. E ir contra a maré não é fácil."É só uma fatia", "mas não comes massa porquê?"
Mas gostaria que os médicos explicassem esta alternativa aos seus pacientes: e depois cada paciente escolhia, medicação ou alimentação, mas sabendo o que vai,
Se vou ficar em dieta para sempre? Não me sinto em dieta mas sim com uma alimentação diferente. Se será para sempre? Não sei, um dia posso vir a ser internada por partir uma perna e volto ao high carb pois no hospital os hc são às carradas... sabemos lá nós o futuro.
Mas o mais engraçado, quando estou em low carb se tiver um dia de excesso de carbs (comer um doce, um pastel de nata) a glicémia não oscila tanto.... E quanto menos insulina uso, com mais reservas fico para o futuro, mesmo que não seja uma "dieta a longo prazo" está a dar-me mais anos sem insulina artificial. E isto vale mais do que um pão ou mesmo do que um pastel de nata
16 mai 19 por membro: filomenavitorino
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