Jornal de karol_onoue, 04 fev 21

eu ao inicio era a cabeça, mas foi porque mudei radicalmente a alimentação e adicionei o jejum. apostei mais em comida com mais proteina para dar energia e adicionei também as refeições levedura nutricional, que ajuda e é saudável. agora estou bem. neste momento, estou a fazer o das 24h 

Olá @Karol_onoue! Bem-vinda às aventuras do J.I. Eheheh^^ Em primeiro lugar, tenta compreender que para a maioria das pessoas (que vêm habituadas a comer 5-6 x por dia) é necessário ter paciência para deixar o processo evoluir naturalmente sem forçar e mais importante ainda, SEM PASSAR FOME. A minha recomendação para quem se está a iniciar é: 1º) certifiquem-se que estão realmente a escolher alimentos do 'menu low carb' porque fazer jejum intermitente a comer cereais, fruta e todo o tipo de alimentos de índice/carga glicémica é contraproducente e complica tudo; 2º) cortar nos lanches e começar a fazer três refeições. Isto para muitos é um passo difícil mas estou convencido que é fundamental, para quea adaptação não seja mais complicada (do que já é naturalmente porque trazemos muitos anos de erros alimentares às costas). Depois podes tentar fazer 2 refeições mas sempre SEM PASSAR FOME; 3º o que descreves vai ao encontro do que muitos sentem quando entram neste "mundo": dores musculares, tremeliques, falta de energia, letargia, enjoos, etc. Chama-se 'keto flu' ou febre cetogénica. Basicamente é o teu corpo a estranhar a falta do açúcar. É a ressaca do açúcar! O corpo reage à falta do 'veneno'. Muito resumidamente o que acontece é que as dietas low carb são mais diuréticas por força dos níveis circulatórios mais baixos de insulina e isso faz com que os nossos rins "tirem uma folga" e desperdiçem sal. Por isso, S-A-L. MUITO SAL. Ajuda imenso na adaptação. Lembre-se que um 'lowcarber' usa sobretudo a gordura como fonte de energia e o corpo precisa de tempo para se relembrar de como o fazer por ter passado tantos a nos a usar o açúcar. Pode beber aquilo a que eu chamo o "cocktail electrólito" que é basicamente água com sal e umas gotas de sumo de limão. Para finalizar, a melhor forma de 'esticar' a sua janela de jejum é encontrares o SEU ponto de saciedade. É fundamental perceber que é um sinal muito bioindividual! Experimente fazer refeições mais densas e tente perceber quando tem fome. Afaste-se da ligação emocional ao relógio: não devemos comer porque "está na hora" e sim porque TEMOS FOME. É assim - por tentativa e erro - que vai aprender a escutar o seu corpo e, a seu tempo, conseguir estar mais horas sem comer, dando uma oportunidade ao seu corpo de usar a energia que tem guardada no bumbum, na barriguinha, etc! Espero ter ajudado, BOA SORTE!^^ 

Já agora, se estiver interessada, hoje vou participar numa live no instagram sobre jejum (e outras coisas) com a Sara Jesus (https://www.instagram.com/drasaramarilyn/) às 19h (hora PT). 

@carnivoreiam vou assistir. 😉 

Ja tinha lido a respeito dessa "gripe lowcarb " mas confesso que nunca tinha sentido na pele, até ontem. Alimentação está tranquila, faço 2 refeições por dia. Aprendi que meu corpitcho safado, não sabe limites, então para controlar a compulsão tenho mesmo é que nao comer,, ao invés de comer um pedaço só, sem abusar... Obrigada por sempre estar aqui nos ajudando com sua sabedoria 😊 Vou fazer essa receitinha 😉 Chego em casa do trabalho quase as 20h. Não vou conseguir assistir 😭😭😭 Vais deixar a live salva?  

@karol_onoue, sim a live depois fica no IGTV da Sara! 

Vou assistir! Concerteza! Se não for ao vivo, vejo depois! 

Vou assistir! Concerteza! Se não for ao vivo, vejo depois! 

Eu também me aventurei no jejum intermitente há um mês e sinceramente nunca senti fome. Eu li bastante sobre o assunto e o que faço é consumir nos períodos em que como, alimentos que saciem com proteína. É como faço a dieta cetogenica, também consumo gorduras que há nas nozes, abacate, queijo. Água.. Água ajuda... Boa sorte!  

Sal e muito importante no jejum... põe um pouquinho em 1,5l água . Sal rosa de preferência . Fiz 1 ano de dieta cetogenica com jejum intermitente ... por norma esses sintomas são nos primeiros dias. Gorduras boas também são essenciais . Bjo e força 

alguem ja exprimentou agua com maçã,chia e hortelã para emagrecer resultou? 

Não experimentei nem vou experimentar. Não vá nessas "balelas" Nunoquio. Coma comida de verdade. No entanto não deve fazer mal tomar isso! Mas para quê? 

Hoje comecei e realmemte sinto menos fome e nao tenho compulsividade para comer vamos ver o quė brigada por sua respostato precisando de ajuda mesmo 

Também me sinto assim.. não fiz jejum.. mas estou q restringir os hidratos.. hoje tem sido demais.. muito cansaço, e tonturas.. falta de apetite.. bebi água com sal, mas não me sinto muito melhor.. sinto-me até um pouco inchada.. não sei o que se passa.. mas não gosto nada de me sentir assim😞 

Bom dia ... t bom fiz jejum intermitente,16/8 funcionava rápido na perda de peso, mas deixei de fazer, depois do 4; dia, sentia -me com as pernas a tremer e com tonturas e como sempre tive anemia deixei. Agora optei por controlar calorias, conto as calorias de tudo que como e bebo muito mais... espero que resulte. 

Consuma mais sal. Baixa insulimia estimula liberação de sais minerais pela urina. mais água e sal tudo isso passa.  

Bom dia... nunca me manifestei por estas bandas mas ando sempre muito atenta e a aprofundar assunto. Devo dizer que os comentarios do senhor @carnivoreiam são Top. Simples, objetivos e verdadeiros. Tambem o sigo no instagram e... recomendo a todos. Resta-me deixar um Obrigada  

@ytacs, gratidão. As suas palavras fazem-me continuar a acreditar que é possível salvar o mundo, uma pessoa de cada vez! 

@jusousa93, o jejum não é nenhuma pílula mágica que vai resolver o problema do excesso de peso. Esses sintomas que mencionou, manifestam-se habitualmente em quem pura e simplesmente deixa de comer e salta refeições. A abstinência voluntária de comida é apenas metade da 'equação'. A outra metade - bem mais importante - é a escolha dos alimentos que compõem as suas refeições. Fazer jejum não é comer menos, é fazer menos refeições, e com alimentos de elevada densidade nutricional que nos mantém alimentados e hidratados durante os períodos em que não estamos a comer. 

@jusousa93, contar calorias e mantermo-nos um défice calórico resulta, sem dúvida. Perder peso é fácil, e pode ser feito até com uma dieta à base de gomas Haribo e Coca-Cola, mas enquanto achares que tudo se resume à perda de peso, vais estar longe de entender a razão pela qual engordamos em primeiro. Se utilizarmos a redução de calorias para tratar a obesidade e estabelecermos que o resultado depende exclusivamente do nível de compromisso de cada um, o processo vai acabar por falhar. Porque ao reduzir a ingestão de comida, o metabolismo vai desacelerar até conseguir guardar mais energia, o que reduz as calorias despendidas. Ou seja, se o objetivo é 'queimar' mais, o resultado é paradoxalmente oposto porque o metabolismo se adapta para garantir que poupa mais energia para sobreviver. A obesidade não é comportamental. A obesidade é uma doença e, para a tratar, é preciso entender a sua causa. O problema subjacente à obesidade não é o excesso de peso em si, mas a disrupção hormonal que interfere com o balanço energético neuroendocrinológico que causa esse mesmo aumento de peso. O mantra "eat less and move more" é o equivalente lógico a dizer que uma carruagem de metro enche porque há mais pessoas a entrar do que a sair. Mas isso não explica porque continuam pessoas a querer entrar, apenas descreve aquilo que acontece. Ou seja, em termos científicos, não prova a causa final e é apenas uma causa próxima. Assim é com o défice calórico, as pessoas não são obesas porque comem muito e fazem pouco exercício (causa próxima), a causa final da obesidade é demasiada insulina, o que leva as pessoas a ingerir demasiadas calorias. Ou seja, eu não engordo por comer demais, eu como demais porque engordo. Felizmente hoje em dia já há ensaios clínicos bem desenhados que conseguem provar que a insulina causa aumento de peso, não apenas em resistentes insulínicos e diabéticos, mas também em pessoas saudáveis a fazer dietas hipocalóricas.